Era quase 22 horas de 22 de abril em um condomínio de luxo em Vila Velha, na Praia de Itaparica, quando a piscina construída sobre a garagem desabou. Não há feridos, porém temos grande perdas imediatas e ainda existe a situação em que o prédio teve a recomendação em ser interditado pelo CREA e pela Defesa Civil.
Em avaliações das imagens se observa que a ferragem deveria estar na estrutura. Declara Leonardo Leal, fiscal do CREA-ES que “A princípio, foi uma falta de engastamento entre o fundo da piscina com a viga. Não atingiu nenhum veículo, mas danificou bastante os pilares. Corre o risco de ceder, pois a área está escorada, mas é paleativo. Será feito um escoramento aprimorado hoje (sexta)”.
Ocorreu um forte estrondo, talvez uma explosão, contaram alguns moradores do prédio, mas a verdade é que o fundo da piscina desabou.
” Estamos fazendo uma verificação do que aconteceu. Não observamos nada além da laje da piscina que cedeu. Ela fica no 1º andar, e existem outros pavimentos com garagem. Não teve nenhum carro esmagado. A primeira avaliação agora é a evacuação do prédio por questão de segurança. Os moradores pegaram seus pertences e foram levados para um hotel disponibilizado pela construtora”, declara Afonso Belenda, coordenador adjunto da Defesa Civil de Vila Velha.
Relatos dos moradores dão conta de que a piscina havia ficado hã cerca de 3 meses em manutenção.
Por nota, a Defesa Civil Municipal de Vila Velha informou que, com auxílio da Guarda Municipal, isolou o edifício e um trecho da rua Itapemirim, próximo ao prédio. Segundo o órgão, inicialmente não há risco estrutural iminente. A orientação aos moradores é de que deixem o local, que já está recebendo escoramento realizado pela construtora responsável.
Sempre há muitas conjecturas sobre as razões que levaram ao sinistro, e é preciso estudar todos os aspectos para poder determinar com clareza, porém, o que chama a atenção é a ausência de barras de aço nas bordas do arrancamento, nesta imagem do desabamento, no entorno das vigas laterais de todo o perímetro. É certo que um laudo periódico do prédio poderia ter evitado danos como esse, pois se teria melhor ideia das condições do empreendimento.
Na filmagem é interessante observar a velocidade e o impacto da água que fez um veículo se deslocar.
Imagens obtidas pela internet
Em muitas avaliações realizadas, foi permitido acesso dos moradores ao restante do prédio