Museu Nacional perde milhões no incêndio
Foi concluído e apresentado na data de 6 de julho de 2020, o laudo do incêndio Museu Nacional. O incêndio que começou às 19:30 horas de 2 de setembro de 2018, e destruiu quase toda a edificação, e quase 20 milhões de itens que foram totalmente destruídos pelo fogo, pela fumaça e pela água de combate ao incêndio. Perdas com cifras incontáveis e que eram peças de fósseis, múmias, registros históricos, obras de arte, pinturas, relatórios e estudos científicos de alunos da UFRJ. Ainda a própria construção tem possuía caráter arquitetônico ímpar. A força dos ventos e a convecção do calor do fogo levaram muitos documentos que voaram para as ruas da região, perdendo-se. Foram mais de 6 horas de combate ao fogo, e pouca coisa foi recuperada. A construção que foi morada de reis e imperadores do Brasil, e que conta com mais de 200 anos de idade manteve-se apenas pelas paredes.
O Corpo de Bombeiros apresentou registros de que ocorreu uma inspeção de segurança quanto incêndios em agosto/2015, porém esta fiscalização não foi concluída. Com orçamento reduzido, reformas por fazer, a diretoria do Museu buscou recursos, e apresentou documentos de que, após aquela fiscalização de 2015, obteve a autorização e assinou o contrato com o BNDES em junho/2018, para revitalizar o museu e promover as mudanças necessárias quanto a segurança e proteção contra incêndios. Porém, não havia sido feita nenhuma liberação, até então.
Laudo do Incêndio aponta causa
A respeito do Laudo Técnico do Incêndio do Museu Nacional apontado em perícia criminal (realizado por Carlos Alberto Trindade, José Rocha e Marco Antônio Isaac) e que foi concluído e apresentado em 6/7/2020, indica que o início deste incêndio foi no primeiro andar, no Auditório Roquette Pinto e provavelmente foi por causa de equipamento de ar condicionado instalado neste local, sendo que se reconheceu o rompimento de fio elétrico próximo ao palco do auditório. Isso é observado quando o cabo de energia é fino (fraco) para a energia consumida pelo equipamento, e o disjuntor está superdimensionado (acima do necessário). Um dos equipamentos não tina aterramento e eles não tinham disjuntores individualizados para cada um dos 3 equipamentos.
De modo mais técnico, o que existiu no museu foi o descumprimento de normas regulamentadoras (NR-10, da Portaria n. 3.214/78), e de normas empregadas para instalações elétricas que são, como exemplo, a ABNT NBR 5410, ABNT NBR 14039 e também a ABNT NBR 5419. Nelas tem exatamente a determinação de que os circuitos devem ser isolados e independentes, exigência, que se tivesse sido cumprida, não permitiria a criação do incêndio do Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Foi totalmente descartado o aspecto de incêndio criminoso, para este caso.
O problema de ar condicionado e de sobrecarga em circuito com disjuntos superdimensionado é uma das questões a serem observadas no LAUDO TÉCNICO de inspeção das instalações, serviço esse que é realizado pela ENGENHARIA DIAGNOSTIKA. Contate-nos, antes que o problema possa ser muito mais sério.
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