Aplicabilidade
Auditoria em Serviços
- Inspeção
- Confirmação e medição
Verificação de Materiais
- Definição de produtos
- Fiscalização
- Laudos Técnicos
A Engenharia Diagnóstica é o entendimento mais completo, com a Anamnese Técnica (contatação através de procedimentos “clínicos” na engenharia) como ferramenta para constatação e Diagnóstico em ações investigativas proativas, em busca de melhoria continua, a qualidade edilícia (habitat), sustentabilidade (meio ambiente) e responsabilidade social na concepção (projeto), produção e uso de uma edificação, obra, rodovia ou demais empreendimentos, além da própria questão quanto a disposição final e reaproveitamento de materiais quando da demolição deste empreendimento.
Uma das formas de avaliação crítica é a ferramenta PDCA (utilizada no controle de processos, como foco na solução de problemas), que é uma metodologia de abordagem para obter a melhoria contínua (ciclo fechado de análise), com uso de Planejamento dos trabalhos, Desenvolvimento da atividade, Checagem se o que foi feito está dentro do desejado, e por fim o A que se presta ao Ajuste dos procedimentos para que não se repita o problema, realizando novo retorno ao PDCA, aplicando-o de modo constante, até a solução completa da falha, erro ou não conformidade.
Algumas definições relativas ao assunto:
Dentre a maioria dos problemas que encontramos nas obras decorrentes de empreiteiros, podemos destacar os seguintes:
Como arrumar tempo para realizar a contratação de um bom empreiteiro?
“Em 62% dos casos os gerentes de obra exerciam funções relativas ao planejamento, projeto, produção e realização de compras; com taxas variáveis, em alguns casos as funções abrangiam ainda “marketing”, controle financeiro e administração de pessoal.” – FRUET e FORMOSO. Diagnóstico das dificuldades enfrentadas por gerentes técnicos de empresas de construção civil de pequeno porte. 1993. Resultado de levantamento realizado em uma amostra de 45 pequenas e microempresas de construção civil da Região Metropolitana de Porto Alegre.
Um outro problema comum que acontece quando se contrata o empreiteiro por preços unitários diz respeito a serviços não previstos normalmente nas planilhas de orçamento, como retoques, requadros e outros serviços menores. Por exemplo: em uma determinada obra, está prevista a execução de 400 m2 de revestimento em litocerâmica (placas cerâmicas que imitam tijolo à vista), a um custo orçado de R$ 10,00 por m2 de revestimento (apenas mão-de-obra), totalizando R$ 4.000,00. O construtor então negocia o valor do serviço com o empreiteiro e fecha o contrato por R$ 9,50 por m2 de litocerâmica colocada. No entanto, ao final dos serviços, o empreiteiro apresenta a seguinte medição:
• 419,50 m2 de revestimento x R$ 9,50 = R$ 3.985,25.
• 200 metros lineares de requadros x R$ 4,75 = R$ 950,00 (recortes e requadros de paredes, vigas, janelas e pilares).
• total do Serviço: R$ 4.935,25.
Ou seja, nesse exemplo, o construtor gastou cerca de 23% a mais do que o previsto para a tarefa, quando, durante a contratação, pensou estar economizando. No exemplo mostrado, a contratação por preços unitários pode dar margem ao empreiteiro para reivindicar esse tipo de pagamento de serviços que, na verdade, fazem parte da tarefa (neste caso, o requadro de vigas, paredes, janelas e pilares), além de evidenciar falhas ocorridas na época de orçamento, pela não-consideração desses trabalhos “adicionais”.
Uma maneira de melhorar os resultados de um contrato por preços unitários é tomar alguns cuidados, como os colocados a seguir:
Da Palestra sobre Barragens no IEP (Instituto de Engenharia do Paraná), através da A Câmara Técnica de Cartografia, Geociências e Geotecnologia do Instituto de Engenharia do Paraná – IEP promoveu o seminário Segurança de Barragens:
Por Que as Barragens Estão Ruindo?
“Há um total desleixo por parte daqueles que promovem este tipo de negócio e estas fiscalizações, uma verdadeira sucessão de irresponsabilidade. Nas barragens esse fator de risco ceifa um grande número de vidas humanas, assim como em uma ponte ou, um edifício. Mas além das perdas de vidas, o rompimento de uma barragem afeta a biodiversidade local, as estruturas das cidades e comunidades no entorno e, do ponto de vista da engenharia como profissão, traz desprestígio para a classe. Fazer comentários depois do fato consumado é fácil, então precisamos ter a consciência de que não basta pensar no lucro. As companhias precisam sim ter o seu ganho, mas o aspecto da segurança precisa estar bem enraizado e presente”
“Estamos falando de profissionais que estão bastante subordinados à questão de gestão, e não deveriam. Os engenheiros são a última palavra na questão da segurança e não pode haver demora nestas decisões e muito menos e não pode ter uma outra instância. Os engenheiros estão em xeque no Brasil, principalmente aqueles que atuam com manutenção”.
Apenas lembrando, havia laudo de que a barragem estava segura. Então o laudo não estava adequado, não tinha rigor técnico, não determinou o acompanhamento de atividades exigidas, ou foi um laudo comercial.
Existe um estudo antigo, de 1940, que trata deste caso e que está se tornando presente, mas ainda é pouco divulgado, e que pode levar a ruína total de seu empreendimento, especialmente quando está sujeito a água, como o caso do lençol freático, nas estacas e principalmente junto aos blocos de fundação no subsolo.
DEF ou Formação Tradia de Etringita é uma fase comum do cimento Portland hidratado que pode se desenvolver em excesso, por um desequilíbrio termodinâmico do sistema etringita e água, com monossulfo-C-S-H-hidrogranada– solução ou Ca-Al-O-H. Isso indica a existência de agregados potencialmente reativos, com relativo grau de disponibilidade do SiO.
Esta reação ocorre em QUALQUER estrutura de concreto armado, e não apenas em barragens. Há algumas técnicas a serem adotadas para a sua prevenção.